Bruno Candéas (brunocandeas@bol.com.br) nasceu em Campina Grande/PB ;
recifense por opção. Autor dos livros “poeta nu na alcova”, “ a trégua dos ditadores”,“filé 1,99” (com Malungo), “férias do gueto”
e “o osso do poema”(inédito)
Engranaje
Poesía
no se tornea
se transforma.
No se copia
se crea.
Tiene dedos
en los pies
para caminar
en la línea
sin desequilibrarse.
Poesía es máquina
y pulsación.
Ingranaggio
Poesia
Non si modella
Si trasforma.
Non si copia
Si crea.
Ha dita
Nei piedi
Per camminare
Nella striscia
Senza squilibrarsi.
Poesia è macchina
E pulsazione.
CORROSÃO
A fome dos novos
bandidos poetas
nem sempre alertas
ao tempo q vai.
Os prédios destroços
monumentos d´outrora
na rua da Aurora
ou boca do cais.
Guris mergulhando
no límpido rio
só pra quem viu
não existe mais.
RAZA ODIADA
Quando a natureza
é sinistra
ironiza-se desgraças.
Não nos contentamos
em ironizar
o irônico,
Ironizamos
onde dói
noutro peito.
Seres como nós
devem viver isolados.
FARELO
O poema
tem q ser
sequinho.
MAGRO.
Se possível
nordestino :
desnutrido
e valente.
Deve ser
raquítico
definido :
coureosso
Un commentaire, une critique...?
Revue d'Art et de Littérature, Musique - Espaces d'auteurs